quinta-feira, 24 de maio de 2012

Exigências dos rodoviários urbanos e intermunicipais serão julgadas juntas


Estação da Lapa em Salvador, vazia no 2º dia de greve


Os dissídios coletivos solicitados pelos rodoviários urbanos e intermunicipais à Justiça serão julgados juntos, às 14h de sexta-feira (25), na sala de sessões plenárias do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-5ª Região). A decisão foi anunciada no início da tarde desta quinta-feira (24), depois da falta de acordo na audiência de conciliação ocorrida entre empresários e trabalhadores do transporte intermunicipal. As categorias mantêm greve há dois dias, completados nesta quinta-feira.

Do acordo com o TRT-BA,  a relatora será a desembargadora Graça Boness, que decidiu por unir as sessões devido às similaridades das matérias. Participam da sessão os Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros do Estado da Bahia (Sintran), Sindicato das Empresas de Transporte de Fretamento e Turismo do Estado da Bahia (Sinfret), referentes aos intermunicipais; e os Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Seteps) e Sindicato dos
Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado da Bahia, entidades que representam a questão dos ônibus urbanos.

Os rodoviários pedem 13,8% de aumento. A categoria almeja a volta do pagamento do quinquênio (benefício extinto em 2006), reajuste salarial referente ao cálculo de índice de inflação do Dieese, mais 3% de ganho real. Os rodoviários pedem também 30 tíquetes alimentação com valor de R$ 12 (hoje de R$ 10,70), com desconto de 20% do valor do salário. Ao todo, 18 mil rodoviários estão em greve na Bahia. Por determinação da Justiça, grevistas e empresários são obrigados a manter em funcionamento, nos horários de pico, 60%. A multa pelo descumprimento dessa ordem é de R$ 50 mil.

Transporte

Durante a greve, a circulação do transporte alternativo e de táxis na capital baiana é 
fiscalizada pela Transalvador durante a greve dos rodoviários, que chega ao segundo dia nesta quinta-feira (24). De acordo com órgão, a liberação do transporte alternativo se restringe aos 278 veículos do STEC (Serviço de Transporte Especial Complementar), que agora podem fazer itinerários que antes eram reservados para os ônibus convencionais.




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