sábado, 22 de outubro de 2011

Jaques Wagner se diz satisfeito com jogos em Salvador e mantém a confiança em sediar a Copa das Confederações em 2013



O governador da Bahia, Jaques Wagner, comentou a distribuição dos jogos da Copa do Mundo de 2014. Salvador vai sediar apenas seis jogos do mundial. Em nota divulgada à imprensa, Wagner diz estar “satisfeito” com o resultado.  

Dos seis jogos em Salvador, quatro são na fase de grupos,  um nas oitavas de final e um jogo nas quartas de final. Os jogos da primeira fase, que serão realizados na Arena Fonte Nova, ocorrerão nos dias 13, 16, 20 e 25 de junho; a partida das oitavas de final acontece no dia 1º de julho; em 5 de julho ocorre a competição das quartas de final.O anúncio foi feito no início da tarde desta quinta-feira (20) em Zurique, na Suíça, quando a Fifa também divulgou o calendário da Copa das Confederações, que acontecerá de 15 a 30 de junho de 2013 e funciona como uma prévia da Copa de 2014.

Wagner garantiu, ainda, que a Arena Fonte Nova também estará pronta para os jogos da Copa das Confederações. Além das quatro cidades já confirmadas - Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro - a Fifa informou que Salvador e Recife também sediarão a competição, caso os estádios sejam concluídos até junho de 2012, quando a entidade divulgará a tabela completa da Copa das Confederações.


Enem começa neste sábado para 5,3 milhões de inscritos




Após duas edições marcadas por problemas como vazamento de prova e erros na impressão das questões, o Ministério da Educação promove neste fim de semana o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com um número recorde de 5.366.780 candidatos inscritos que vão fazer o exame em 1.599 municípios de todo o país.

Serão dois dias de exame com quatro provas objetivas com 45 questões cada (totalizando 180 questões de múltipla escolha) e mais uma redação. Neste sábado (22), a partir das 13h (horário de Brasília), os estudantes vão fazer as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. O candidato terá 4h30 para concluí-las. Neste domingo (23), no mesmo horário, serão realizadas as provas de matemática e suas tecnologias, linguagens e códigos e suas tecnologias e mais a redação. Neste dia, a prova terá duração máxima de 5h30.

O Enem será usado como processo seletivo integral ou parcial de quase todas as universidades federais do país, entre outras instituições de ensino superior. A partir das notas do Enem, os estudantes deverão se candidatar para os cursos oferecidos pelas universidades no Sistema de Seleção Unificada (SISU), do MEC, que será realizado em janeiro.

Este ano, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aboliu seu vestibular próprio e vai usar o Enem para selecionar os calouros. Na UFRJ, a nota de cada uma das provas do Enem terá peso diferente de acordo com o curso escolhido pelo candidato. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) usará o Enem como primeira fase. O exame do MEC não será usado pela Universidade de São Paulo (USP), que realiza o seu vestibular próprio (Fuvest). O Enem terá também pouca influência no vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O exame também servirá para dar certificação de conclusão do ensino médio para mais de 545 mil inscritos.


O MEC investiu R$ 238,5 milhões na produção do Enem. O consórcio Cespe/Cesgranrio ficou responsável pela organização da prova. As questões das provas foram escolhidas a partir de um banco de itens produzido por professores de universidades e institutos federais.

Sistema de correção

No Enem, as questões têm peso diferente de acordo com sua complexidade pelo sistema de cálculo da Teoria de Resposta ao Item. Os Correios fizeram a distribuição dos cartões de confirmação e das provas. O Inmetro acompanhou a produção gráfica, manuseio e distribuição de cadernos de provas. As provas ficaram guardadas em um quartel do Exército na Grande São Paulo.

Para evitar cola, o Enem tem versões diferentes da prova, cada uma identificada por uma cor. Em 2010, foram adotadas azul, amarelo, branco e rosa. As questões são as mesmas, mas organizadas em ordem distinta. O candidato precisar marcar no cartão de respostas a cor do caderno que recebeu para que o gabarito seja corrigido na ordem correta. Neste sábado (23), os candidatos vão fazer as provas de ciências humanas e suas tecnologias (que engloba história, geografia, filosofia e sociologia) e ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia).

No domingo (23), será a prova de linguagens, códigos e suas tecnologias (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e mais uma redação; além da prova de matemática e suas tecnologias.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vídeo comprova farsa de acusação de racismo contra o Reitor da UFRB


A continuidade da fala do reitor da UFRB, Professor Paulo Gabriel Soledade Nacif, mostra que o vídeo divulgado na imprensa nacional foi editado, exibindo apenas um trecho do diálogo de modo a induzir o público a acreditar na acusação de racismo.


No vídeo, na íntegra, o reitor teve a oportunidade de explicar a sua posição em relação à declaração anterior e fala do seu orgulho dos trabalhadores da UFRB. Reforça também que não é possível querer comparar a UFRB com sistemas que já funcionam há décadas.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Professor Paulo Gabriel Soledade Nacif, Reitor da UFRB, se defende das acusações feitas por grupo de estudantes




No último dia 17, foi divulgada no site da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia uma nota onde o Professor Paulo Gabriel Soledade Nacif, Reitor da UFRB, comenta as acusações feitas ao mesmo por um grupo de estudantes. A polêmica aconteceu graças a um vídeo postado na internet cujo conteúdo supostamente conteria declarações racistas. Confira:


"Um vídeo editado cuidadosamente para ocultar o contexto das minhas colocações, durante as mais de vinte horas da Mesa de Negociação com os estudantes, foi divulgado por um grupo de discentes, alguns, legítimos militantes de partidos e outros coletivos políticos. Nele, uma frase descontextualizada está sendo propagada para dar a falsa impressão de que teria sido racista em minhas declarações. Eu, cujo combate a essa prática, é parte do meu cotidiano.

Ao longo de toda a minha vida, lutei contra as desigualdades sociais e raciais, tão deletérias à vida nacional e à humanidade. Como todo brasileiro, oriundo de família negra e pobre, sei na prática o real significado do racismo e da desigualdade. Por isso, ainda na condição de estudante, na época da Ditadura Militar, participei ativamente em processos denunciando o racismo na sociedade brasileira. Como professor da UFBA, antes da existência de nossa UFRB, pude ajudar a mudar essa realidade. Presidi a comissão responsável pela relatoria do Projeto de Implantação de Políticas Afirmativas, instituindo o programa na UFBA, contribuindo para a conquista de uma robusta e corajosa medida de reparação ao povo negro, mudando a composição social e racial daquela universidade, tornando-a mais inclusiva.

Acreditamos desde o início que uma universidade implantada na região mais negra do Brasil deveria refletir a composição étnica e social do nosso povo. Ao tomar posse do cargo de Reitor da UFRB, minha primeira ação institucional foi criar a primeira Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil (PROPAAE) do Brasil.

Ainda em 2006 criamos o Fórum 20 de Novembro, iniciativa que determina que nesse dia toda a nossa instituição se dedica integralmente à reflexão sobre as questões sócio-raciais no Recôncavo, na Bahia e no Brasil. Em nossa universidade o número de alunos que integram o programa de assistência estudantil é amplamente superior à média nacional. No início, quando construímos as primeiras residências, sentamos e negociamos o modelo com os estudantes. Hoje temos sete residências universitárias, cinco delas, próprias. Novas residências serão construídas. Tudo isso em tão pouco tempo de existência. Lamentavelmente essa minoria nada reconhece.

Assistimos durante o período de paralisação estudantil, a ações de desrespeito e assédio moral focadas principalmente na reitoria e servidores técnico-administrativos. Tais atitudes não possuem precedentes na vida universitária brasileira. Não é possível desconsiderar os evidentes vínculos que existem entre esses surpreendentes desrespeitos e as características sócio-raciais da nossa região, da nossa universidade e do nosso Reitorado, principalmente quando vemos que tais atitudes partiram de uma parcela bem específica do corpo discente.

Já, no final das negociações que culminaram na desocupação da Reitoria e outros espaços da UFRB, considerei inadmissível continuar assistindo a cobranças desmedidas das nossas ações administrativas, sempre acompanhadas de ironias, sarcasmos e agressões, à UFRB, à reitoria e aos nossos servidores técnico-administrativos. Busquei, pedagogicamente, mais uma vez explicar aos alunos as dificuldades de implantação da UFRB, buscando que os mesmos saíssem de uma postura de agressividade para construir a solidariedade necessária a um projeto como esse.

O que fizemos foi evidenciar que a desigualdade sócio-racial até hoje reflete negativamente em toda região. Essa exclusão tem conseqüências em todas as áreas, desde a carência de infraestrutura até a qualificação profissional que, numa sociedade ainda apartada, penaliza ainda mais os pobres e negros. Defendemos ali que os servidores não são “incompetentes” ou “corruptos”, como foram chamados várias vezes no processo de greve estudantil. Os servidores não podem ser condenados pelos problemas que são inerentes à instalação de uma universidade deste porte.

Disse e reafirmo que “o desafio é maior”, uma vez que a desigualdade sócio-racial é maior. Disse e reafirmo que precisamos ser solidários aos nossos servidores que possuem os salários mais baixos do Serviço Público Federal. Disse e reafirmo que os nossos servidores vêm das classes populares e merecem respeito por isso. Disse e reafirmo que a maior parte dos nossos servidores são afrodescendentes e, sofremos todos, o perverso racismo que infelizmente o Brasil teima em não reconhecer e cujo efeito é profundamente deletério na nossa sociedade. Disse e reafirmo que o tratamento dispensado aos servidores e à reitoria é racismo. Disse e reafirmo que não é possível exigir que a UFRB funcione, já nos seus primeiros anos, como uma universidade consolidada dos grandes centros, situadas em ambiente em que o sistema capitalista e o Estado atuam e funcionam em condições mais avançadas. Disse e reafirmo que cumprir em curto e médio prazo as “exigências” dos estudantes, na sua última pauta com 106 itens, mesmo que tivéssemos recursos, seria uma exigência desumana com o nosso competente corpo técnico-administrativo.

A questão da raça ou cor existe apenas em razão da ideologia racista, sem nenhuma base biológica. Segundo Edward Telles no livro “racismo à brasileira”, colocar no centro dessas discussões a cor é importante porque as pessoas continuam a classificar e a tratar o outro segundo idéias socialmente aceitas, e cita W.I. Thomas que declarou: “se os homens definem situações como reais, elas se tornam reais em suas conseqüências”.

É lamentável que esses militantes, alguns já diplomados pela UFRB, desconheçam estudos que demonstram, por exemplo, que a escolaridade é responsável pela maior parte das diferenças na mobilidade social entre brancos e negros. Não é possível se desconhecer pesquisas que demonstram um Brasil no qual, já na pré-escola, existem professores que são mais afetivos com crianças brancas e que muitos ignoram atos discriminatórios entre alunos.
Lembro que na época da discussão do Programa de Políticas Afirmativas da UFBA, o professor João Reis, participando de uma lista de discussão afirmou: “o Brasil é um país miscigenado. Aliás, os Estados Unidos também e diversos da América Latina, idem. Esse aspecto biológico não se traduz imediatamente na mentalidade das pessoas, em nenhum lugar. Uma coisa é a biologia, outra é a sociologia ou a antropologia do fenômeno "racial". No Brasil a cor da pele e outros traços físicos são pretextos para discriminar negativamente. Isso significa que ter a pele clara é possuir um capital simbólico que ajuda grandemente no processo de ascensão social.”

As edições de vídeos divulgados a cada momento não mostram que os estudantes, numa academia, se recusaram a permitir esse franco debate. Fui impedido, a partir dali, de concluir o raciocínio, sob acusação de racismo e determinismo geográfico, tentando expressar o meu orgulho pelos nossos trabalhadores e da nossa história de luta que dura quase meio milênio. E, num julgamento sumário de um verdadeiro tribunal de exceção, fui transformado naquele momento, em um “racista”. Em reuniões anteriores fui chamado repetidamente de Hitler. Eu, que enfrentei a crítica dos que diziam que as cotas iriam “abaixar o nível” da universidade, enquanto o que se provou, por pesquisas, foi o contrário.

Tudo isso é lamentável. Uma universidade amarrada a uma burocracia estatal desmedida deve se preparar para sobreviver a atrasos de suas obras. Mas, uma universidade não poderá jamais sobreviver sem a capacidade de discussão crítica, sinônimo do próprio trabalho do intelectual. Milton Santos destacou que “a universidade é talvez a única instituição que pode sobreviver apenas se aceitar críticas, de dentro dela própria, de uma ou outra forma. Se a universidade pede aos seus participantes que calem, ela está se condenando ao silêncio, isto é à morte, pois seu destino é falar”.

Ao invés de aprofundar esta discussão, fundamental para entender as origens históricas das dificuldades infraestruturais e logísticas dessa região esquecida pelo Estado Brasileiro, por sua vez, indispensável à compreensão da gestão acadêmica, os militantes políticos preferiram cortar um pequeno trecho de longos vídeos, oriundo de extensas negociações, gravadas durante vários dias, e me caluniar, numa campanha política para reverter o resultado do recente processo de consulta à comunidade acadêmica, que redundou na minha posse. Daí, aviltando a academia e a democracia, partem para uma sistemática destruição moral de seus pretensos “inimigos”: nós, que lutamos tanto para construir esta universidade.

Tenho orgulho de termos uma universidade em que 71,89% dos estudantes são oriundos das classes C, D e E. Construímos uma universidade na qual 84,3% dos estudantes se declaram afrodescendentes, algo sem precedentes na história da educação brasileira e que, sem as políticas afirmativas não seria possível nesta etapa de nossa história.

Assumi este mandato há pouco mais de dois meses e, durante toda a eleição, defendi a excelência aliada à inclusão social e elas serão as prioridades da nossa nova gestão. Fui eleito com 88% dos votos válidos de nossa comunidade acadêmica.
Se, durante esse processo de greve, negociamos até o final com este específico grupo de estudantes, num universo de mais de 8 mil, é porque, embora minoritários, são também membros desta comunidade e devem ser tratados com respeito. Há muito que o isolamento político de tal coletivo tem os conduzido a uma progressiva e violenta escalada das agressões, ameaças e calúnias.

Ao difundirem agora a acusação de racismo como estratégia política e partidária para agredir a minha história de vida e a trajetória que construí em defesa de uma sociedade mais justa e humana, estes militantes me levam a, na qualidade de professor concursado, membro da UFRB, fazer a defesa de minha integridade e desta universidade, que, para erguer, dedicamos importante parte de nossas vidas.

A todo o momento este coletivo político assaca acusações, distorce a verdade, manipula os dados e realiza uma articulada campanha de destruição da imagem pública da UFRB. A atitude de atacar a minha honra, após um longo processo de negociação e o fim da paralisação, não tem outro objetivo a não ser construir a fórceps uma crise permanente de modo a inviabilizar as atividades da UFRB, ao arrepio da vontade da ampla maioria da comunidade acadêmica. Não se conformam com qualquer saída negociada, tal qual a que conquistamos, querem o impasse, que não virá.

Em nome da minha história, do meu nome, da minha família e de todos que lutaram pela implantação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, não tenho o direito de deixar de me manifestar contra essas agressões e calúnias e, desta forma, repelir veementemente este tipo de prática inquisitória e antiética.

Agradeço profundamente as centenas de mensagens de indignação solidária encaminhada pelos servidores docentes, técnico-administrativos, discentes e da sociedade brasileira. Não obstante, tomarei as medidas cabíveis para impetrar ações com vistas à reparação dos danos causados à minha honra e à imagem da UFRB."

Paulo Gabriel Soledade Nacif
Professor e Reitor da UFRB

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Começa em Santo Amaro tradicional festa de Nossa Senhora do Rosário e Paróquia será contemplada com relíquia religiosa



Durante todo o mês de outubro, acontece em Santo Amaro a tradicional festa de Nossa Senhora do Rosário, uma das mais antigas do recôncavo da Bahia. Este ano, sob o tema “Não basta vir à Igreja, é preciso ser Igreja”, os fiéis comemoram também os 140 anos de fundação da Paróquia. No último dia 07 foi realizada a missa festiva em homenagem à Santa, no dia 21.10 terá início o novenário e durante todo o mês serão realizadas celebrações. 

Relíquia da Bem Aventurada Dulce dos Pobres

A festa religiosa conta este ano com um toque especial. A Paróquia será contemplada com uma relíquia religiosa da Bem Aventurada Dulce dos Pobres, popularmente conhecida como Irmã Dulce. Trata-se de um fragmento de seus ossos que será depositado em definitivo na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. A relíquia chega à cidade no dia 26, onde será recepcionada pelo grupo motociclista Dragões do Recôncavo, Filarmônicas, entidades religiosas e todo o povo Santamarense.