sábado, 19 de novembro de 2011

UFRB está entre as melhores do Brasil


A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia recebeu nota quatro no Índice Geral de Cursos (IGC) referente à graduação e à pós-graduação. Tal pontuação destaca a UFRB no cenário nacional, já que a nota máxima a ser alcançada por uma instituição de ensino superior é cinco.

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), a infra-estrutura e a qualidade do corpo docente da universidade são avaliados para a emissão do índice.

Veja abaixo nota da reitoria da UFRB:


Nota Pública da Reitoria da UFRB sobre o Índice Geral de Cursos (IGC)

A julgar pelos critérios arbitrados pelo INEP, a UFRB somente terá a oportunidade de melhorar o seu índice a partir de 2011, quando teremos os resultados das primeiras turmas formadas integralmente por esta Instituição.(Trecho da Nota Pública da Reitoria sobre o “Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) – 2007)

Desde a adoção do conceito de IGC pelo INEP, em 2008, declaramos que o princípio da razoabilidade indicava que a aplicação desse índice só deveria ser estendida à UFRB a partir de 2011, quando os resultados das avaliações dos cursos, advindos da sua criação, seriam publicados. Sempre foi evidente que, até esse ano, os resultados desta universidade teriam um considerável peso da avaliação de um único curso - Engenharia Agronômica – que, à época, sofria sérias restrições de investimentos.


A recente divulgação dos IGC 2010 das instituições brasileiras revela que a UFRB obteve o índice na faixa 4 (quatro), confirmando a nossa expectativa. Essa certeza resulta do esforço coletivo da nossa comunidade acadêmica, permitindo que a UFRB, nestes seis anos de existência, implantasse uma série de medidas para qualificar continuamente os serviços públicos que presta. Sempre tivemos como foco a busca da excelência e do desenvolvimento social, científico e cultural. A cada dia, uma pequena conquista, que se junta a outras, possibilita ações gradativas, tendo em vista a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão na UFRB.


Nossos servidores técnicos-administrativos, docentes e discentes enfrentam, com dedicação e responsabilidade, os problemas e adversidades condizentes com o tamanho da tarefa que assumimos: construir a primeira universidade federal integralmente implantada no interior do Estado da Bahia.


Evoluímos nestes seis anos de 600 alunos para 6.573. De cerca de 76 professores para 521. De 93 técnico-administrativos para 484. De uma única graduação para 37 cursos de graduação, 09 mestrados e 01 doutorado. Tudo isso, com grandes desafios, mas sempre perseguindo a qualidade do ensino-pesquisa-extensão-inclusão.


Com tanto trabalho desenvolvido, sempre estivemos convictos de que, no momento em que os nossos formandos fossem avaliados, todo o empenho da nossa comunidade acadêmica seria recompensado e poderíamos afirmar à sociedade baiana que todo este grande investimento está dando resultados promissores. Por isso, o planejamento que seguimos para fazer desta universidade uma referência nacional de qualidade do ensino público e gratuito agora ganha o reconhecimento nacional, com a divulgação pelo Ministério da Educação do IGC, referente ao ano de 2010, que pontua a UFRB com a nota 4, numa escala em que a nota máxima é 5, após a obtenção da média dos cursos avaliados.


Isso significa que os alunos formados pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia estão dentre os mais bem avaliados nacionalmente e que a qualidade dos nossos cursos de graduação e pós-graduação é reconhecida em todo o País. Alguns de nossos cursos estão avaliados entre os melhores do Brasil e esta conquista nos serve de estímulo para que obtenhamos tais resultados em todos os nossos cursos, numa evolução qualitativa constante.

Sabemos de todas as nossas dificuldades. Não temos compromisso com a negação de nossos problemas, mas com a superação deles. Tivemos grande sucesso nas ações que começam e se encerram dentro da própria estrutura estatal, a exemplo de conquista de um quadro técnico e docente de grande qualidade. Infelizmente, naquilo que depende da economia privada, sofremos profundamente, notadamente com empresas que não cumprem com os seus compromissos. Se, de um lado, respondemos a isso com o rigor necessário, é certo de que os prejuízos acadêmicos são muitas vezes incontornáveis. Mas, mesmo assim, nossa comunidade vem dando provas de grande superação.


Trabalharemos com ainda mais afinco e dedicação para qualificar ainda mais as condições de trabalho, o ensino, pesquisa e extensão, com o fortalecimento do sistema de permanência e assistência estudantil, a busca da excelência na gestão, o incremento de mecanismos de controle e participação e o fomento à produção acadêmica.


Reitoria, 18 de novembro de 2011.


Paulo Gabriel Soledade Nacif

Reitor da UFRB

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